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Julio Cesar Machado

Doutor em Estudos da Linguagem - Linguística - pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, com estágio de Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, França (PDSE 5637/13-9). Mestre em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Especialista em Linguística pela Universidade de Franca - UNIFRAN, Especialista em Gestão, Inspeção, Supervisão, Coordenação e Orientação pela Faculdade Calafiori, e Graduado em Letras pela Universidade de Franca. Professor efetivo da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais - FaE-UEMG. É Editor do site científico-linguístico internacional Sémantique Argumentative (semanticar.hypotheses.org). Tem particular interesse nos trabalhos do Dr. Oswald Ducrot e Dra. Marion Carel, e pelo modo em que estes autores são trabalhados na França. Atua principalmente nos seguintes temas: cultura linguística brasileira, linguagem, Argumentação na Língua, enunciação, semântica, análise de discurso, texto, ensino, alfabetização, letramento, técnicas de leitura, e Relações Internacionais. (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/6346988675440233 (19/02/2021)
  • Rótulo/Grupo:
  • Bolsa CNPq:
  • Período de análise:
  • Endereço: Universidade do Estado de Minas Gerais, Faculdade de Educação. Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais - Prédio Minas Serra Verde (Venda Nova) 31630900 - Belo Horizonte, MG - Brasil Telefone: (35) 39168705 Ramal: 68705 URL da Homepage: http://uemg.br/
  • Grande área: Lingüística, Letras e Artes
  • Área: Lingüística
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (17)
    1. 2020-Atual. ESTUDOS ENUNCIATIVOS DA OPRESSAO EM PAULO FREIRE: A SEMANTICA ARGUMENTATIVA APLICADA AS PRATICAS DE LIBERDADE NO ENSINO
      Descrição: este Projeto visa formalizar três noções teóricas de Paulo Freire, conscientização, transformação e liberdade, organizadas pela noção de opressão, enquanto um objeto teorizável e operável por uma teoria de Enunciação do campo da Linguística, a Teoria da Argumentação Polifônica, desenvolvida atualmente por Marion Carel e Oswald Ducrot, na França, e por um grupo de pesquisadores brasileiros. O método base é tomar a opressão, elemento organizador do eixo teórico freireano, enquanto um fenômeno de enunciação (modos de se dizer a opressão) operável pela teoria polifônica (várias vozes opressoras, explícitas e implícitas, presentes em cada enunciado). Mobilização que dá caráter de ineditismo à pesquisa. Nossos trabalhos vão na direção centrífuga de aprofundar os dois arcabouços teóricos mobilizados, freireano e ducrotiano, e centrífuga, ao poder investigar, com maior acuidade e robustez científica, enunciados sobre o fenômeno da opressão em várias subáreas e acontecimentos do ensino fundamental, médio e adulto. Além fazer avançar tais refinamentos na área do Ensino.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Livian Aparecida Corsi Machado - Integrante / Raquel Claro de Figueredo Rocha - Integrante / Ana Luiza Fontoura Pinheiro - Integrante / Luciana dos Santos de Lima - Integrante / Patrícia Obreque - Integrante.
      Membro: Julio Cesar Machado.
      Descrição: A presente pesquisa desenvolve-se na Faculdade de Educação, em colaboração com a École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, na França. Nosso escopo basal é tomar a opressão, eixo problemático que funda e organiza a teoria proposta na obra ?Pedagogia do Oprimido?, de Paulo Freire (2018), enquanto um objeto da teoria de Enunciação do campo da Linguística, a Teoria da Argumentação Polifônica, desenvolvida atualmente por Marion Carel e Oswald Ducrot, na França, e por um grupo de pesquisadores brasileiros. O método base é tomar a opressão, elemento organizador do eixo teórico freireano, enquanto um fenômeno de enunciação (modos de se dizer a opressão) operável pela teoria polifônica (várias vozes opressoras, explícitas e implícitas, presentes em cada enunciado). Mobilização que dá caráter de ineditismo à pesquisa. Nossos trabalhos vão na direção centrífuga de aprofundar os dois arcabouços teóricos mobilizados, freireano e ducrotiano, e centrífuga, ao poder investigar, com maior acuidade e robustez científica, enunciados sobre o fenômeno da opressão em várias subáreas e acontecimentos da educação.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Daniel Ribeiro de Almeida Chacon - Integrante / Julio Cesar Machado - Coordenador / Patrícia Obreque - Integrante / Samuel Ponsoni - Integrante / Israel de Sá - Integrante.
      Membro: Daniel Ribeiro de Almeida Chacon.
    2. 2019-2019. TECNICAS DE LEITURA FRANCESAS PARA O ENSINO BRASILEIRO: FORMACAO DO LEITOR CRITICO A LUZ DE ?EL LABERINTO DEL FAUNO?
      Descrição: As técnicas de leitura hodiernas têm como máxima que ler, atualmente, está longe de ?seguir linhas codificatórias?: ler é considerar vários textos ao mesmo tempo, ler é lidar com ?interferências? de vários áreas, sites, ?fakes? e ?de fonte segura?, ao mesmo tempo, ler é lidar com ?o que não pode ser dito mas é dito?, enfim, hoje em dia, as técnicas de leitura lidam com o fenômeno de que ler é lidar com um complexo linguístico sem conclusão e, incialmente sem coerência, por que ler é ter que decidir os limites de um texto (que extrapolam a folha, o livro, o site, a fala a favor e contrária). A pergunta inicial para o aluno, para o professor e para profissional brasileiro é: um texto teria um um fim?... Ou mais inteligentemente: quem (e por que) coloca fim em uma discussão, em um texto? Essas questões organizam esta Iniciação Científica em torno de uma teoria de base francesa, que opera um corpus cinematográfico, a guisa de resultados para as áreas de ensino de línguas, no Brasil.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Fernanda Fagundes Barbosa - Integrante. Financiador(es): UEMG PROPPG PAPq - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    3. 2018-Atual. Semantique Argumentative - Projeto Internacional (https://semanticar.hypotheses.org/)
      Descrição: Ce carnet a pour objectif de faciliter la transmission des recherches en sémantique argumentative. Il s?agira de mettre en ligne des textes et d?annoncer des événements. Toutes les langues de publication sont possibles ; tous les événements, locaux ou internationaux, peuvent être annoncés. Les textes seront : ? les textes fondateurs des théories relevant de la sémantique argumentative ? des textes participant au développement de ces théories ? des textes à visée descriptive ? des textes d?auteurs différents, entrant en dialogue avec la sémantique argumentative (opposés ou favorables) ? des recensions, des synthèses, des glossaire. Machado, Julio - Representante brasileiro.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (20) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Integrante / Marion Carel - Coordenador / Oswald Ducrot - Integrante / Alfredo Lescano - Integrante / Kohei Kida - Integrante.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    4. 2016-2017. UM ESTUDO DA ESCOLA DE HOGWARTS E SEU METODO DE EDUCACAO PELA BRUXARIA: O CINEMA DE ?HARRY POTTER? A LUZ DA LINGUISTICA, SOCIOLOGIA, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA
      Descrição: Harry Potter é um fenômeno de sucesso. É interessante pensar fenômenos afamados cientificamente. A pergunta mais básica que faremos diante deste evento de sucesso é: a educação teria qual impacto neste enredo cinematográfico? Quais influências? Quais tendências? Quais previsibilidades? Só para citar um exemplo banal, o fato costumeiro de discentes brasileiros rejeitarem uniformes e tratamento mais severo, não foi odiado no filme da série, que apresenta uma escola tradicional e ditadora, com métodos típicos dos anos 60 e 70 no Brasil, com punições claras e desnível democrático notórios. E mesmo assim a vasta massa de adolescentes apregoam, afeiçoam-se e gostariam de estudar na utópica Hogwarts. Enorme parte de nossos alunos amariam serem punidos ou vítimas das punições de Severus (o professor emblematicamente mais tradicional, punidor, e humilhável da equipe pedagógica de Hogwarts). O velho tem seu charme? Por que as paredes das escolas castelares, úmidas obscuras e medonhas de Hogwarts, são tão amadas e nada parecidas com nossas escolas modernas, de concepções lisas, claras, alegres, e ludicamente corretas? Por que, de alguma forma, a discência mundial ama e se matricularia no tradicionalismo autoritário apregoado de Hogwarts? Se temos dito, acima, que o cinema, em si, cumpre um papel interpretativo almejável, que a escola pena por conseguir, mas muitas vezes fracassa, por envolver-se em vetos e regras, por outro lado, o cinema de Harry Potter apregoa justamente esta escola conservadora, que nos dizeres de Saviani (1984), não é crítica: é tradicional, severa, rígida, e que veta saberes (possui sessão de livros proibidos e histórias vetadas), mas que, por algum motivo que urge pesquisa, se faz cativante e sedutora. A questão que se deve ponderar em um tratamento científico deste quadro é: como vislumbrar cientificidade no processo educacional que faz emergir qualidades de um modelo hierárquico autoritário construído a partir da dinâmica do cinema? O que nos leva ao nosso objetivo secundário (apenas na ordem analítica, e não menos importante por isso): Refletir sobre a eficiência docente e criticidade discente por intermédio da perspectiva cinematográfica de Harry Potter, privilegiadamente pelo viés da Linguagem, e secundariamente amparado pelos saberes da Sociologia, Psicologia e Pedagogia. Por outro lado, como objetivo menor, mas não menos relevante, queremos investigar as várias contribuições concretas, teóricas e específicas que constituem o tenso processo educacional do sudoeste mineiro.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (3) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Nayara Fernanda Dornas - Integrante / Samuel Ponsoni - Integrante / Livian Aparecida Corsi Machado - Integrante / Natália Aparecida de Brito Gonçalves - Integrante / Samantha Aparecida Silva Calixto Mimar - Integrante / Carlos Alberto Turati - Integrante. Financiador(es): Universidade do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    5. 2016-2017. O DISCURSO EM OSWALD DUCROT E MARION CAREL: A HIPOTESE DA ANTERIORDADE ARGUMENTATIVA A LUZ DA ATUALIZACAO DA PRESSUPOSICAO
      Descrição: O projeto é financiado pela FAPEMIG (PEP 00240/16) e se organiza pelos seguintes alvos questionadores: (i) O que é o discurso para uma teoria linguística que radicaliza a concepção de sentido e significação na língua? (ii) Como pensar o fenômeno de um passado significável ? anterioridade argumentativa ? numa teoria de base estruturalista? (iii) Como pensar a dinâmica da linguagem e seu funcionamento através do fenômeno indesviável da pressuposição? (iv) Como pensar a enunciação e suas significâncias enquanto (sempre) determinada pelo rigor da estrutura e suas significações? Estas quatro questões são basilares para a reflexão deste projeto, que objetiva refletir o fenômeno do discurso por vias teóricas de Oswald Ducrot e Marion Carel, o que faremos atentando-nos para a noção de enunciação e suas co-noções: discurso/texto, enunciado/frase, sentido/significação, pressuposição argumentativa/pressuposição co-significada, e a novata anterioridade argumentativa, nossa hipótese. Atualmente, Oswald Ducrot e Marion Carel desenvolvem uma teoria de base argumentativa na École des Hautes études en Sciences Sociales, em Paris, na França. Parte deste estudo não circula no Brasil ainda. Na última década, estes estudos ganharam uma singularidade teórica de reformulação praticamente desconhecida no Brasil, o que leva a uma acepção brasileira fragmentada dos estudos ducrotianos e careleanos. Noções chaves como: pessoa (antigo enunciador), atitude discursiva (antiga atitude), unidade discursiva (antigo enunciador-conteúdo), pressuposição argumentativa e pressuposição co-significada (antiga pressuposição básica), tornam o presente trabalho imprescindível para uma leitura coerente e atual dos estudos em argumentação na língua, e consequentemente, para estudar o discurso pelo viés argumentativo. Estamos dizendo que estudar o discurso, segundo uma postura teórica (aqui Ducrot e Carel), acarreta a exigência de atualização constante nesta teoria. O leitor dos trabalhos em Semântica Argumentativa já sabe que a constante revisão teórica é estilo de Ducrot e Carel, o que acarreta dizer que o semanticista ou linguista que tenha interesse nesta teoria deve se disciplinar em estudos constantes de atualização (textos recentes), tradução (textos que só circulam na França), e leituras por pares (versão anterior + versão atualizada), para produzir uma sintonia satisfatória entre conhecimentos e procedimentos exigidos por tal teoria e preocupações da Linguística que nos ajudam a pensar o discurso. Este projeto pretende suprir parte desta lacuna de leituras fragmentadas e lacunares de Ducrot e Carel no Brasil, ao refletir o discurso através de publicações destes teóricos na última década.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (3) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Nayara Fernanda Dornas - Integrante / Samuel Ponsoni - Integrante / Natália Aparecida de Brito Gonçalves - Integrante / Samantha Aparecida Silva Calixto Mimar - Integrante / Carlos Alberto Turati - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Auxílio financeiro.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    6. 2015-2016. A OBRA CINEMATOGRAFICA DE TIM BURTON ENQUANTO POSSIBILIDADE EDUCACIONAL A PARTIR DO IMBRICAMENTO ENTRE OS SABERES DA LINGUISTICA E DA PEDAGOGIA
      Descrição: Delinearemos nosso objetivo traçando, inicialmente, o que ele não é: não é nosso interesse coletar performances, ou aspectos a elas inerentes (a teatralidade enquanto cientificidade, embora já investigada por nosso grupo de pesquisa ? GISD-FAPEMIG ?, não constitui nosso interesse nesta pesquisa). Sequer almejamos perscrutar personagens-tipos, regados à tratamentos teóricos da moral ou psicologia neuro-biológico-comportamental. Tampouco questionar o quesito talento, ator, atuação etc. Não que as mesmas não tenham peso educacional, mas que nossa metodologia perscruta o aspecto linguístico-educacional. Assim, não nos compete questões artísticas ou filosóficas, se as mesmas não tiverem ligação com a língua (pois pela língua, investigamos nossas indagações centrais). Mesmo que essas temáticas sejam tocadas indiretamente, nosso propósito mor é  investigar os muitos efeitos de sentido que se dão quando se cruzam a obra cinematográfica de Burton versus os espaços infantis diversos, pela ótica do que se crê ser a postura educacional contemporânea. O que nos leva ao nosso propósito secundário (apenas na ordem analítica, e não menos importante por isso):  Refletir sobre a eficiência docente e criticidade discente por intermédio da perspectiva cinematográfica de Burton, a partir de olhares para a linguagem, especificamente a Teoria dos Blocos Semânticos. Melhor explicando, por ?perspectiva cinematográfica de Tim Burton? e ?espaços diversos?, as duas palavras-chaves, entendemos um tratamento linguístico do cinema (e não atuacionário). Por ?perspectiva cinematográfica de Tim Burton?, entendemos a parte escrita que analisaremos: roteiros, rascunhos, deixas, falas etc. E por ?espaços diversos? entendemos espaços escolares (mais nobres, ou mais humildes, melhor preparados, ou precários, espaços públicos, familiares, informais, formais etc). O que estamos fazendo é levar o tema privilegiadamente abordado na área de educação, para um tratamento teórico na/da Linguística. Dito de outro modo, nossas questões levantadas (e respondidas) levarão em conta a língua, a escrita, e os enunciados em várias obras de Burton (comédia, suspense, aventura, terror etc), em alguns roteiros selecionados, na íntegra ou em recortes. É um tratamento científico, portanto, que leva em conta a textualidade mais que o empirismo. E se dele fizer uso, será por necessidade e agenciamento do arcabouço teórico adotado. Por outro lado, como propósito menor, mas não menos relevante, estarão as várias contribuições concretas, teóricas e específicas que se apresentarão para o tenso processo educacional outrora aqui mencionado (entre uma épica tradicional estável do saber, e uma modernidade crítica instável do saber), por meio da metodologia cinematográfica.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Especialização: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Ludmila Grillo de Souza - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    7. 2013-2014. RELACOES SEMANTICO-ENUNCIATIVAS ENTRE A(S) LINGUA(S) FALADA(S) NO BRASIL E AS GRAMATICAS
      Descrição: A presente proposta de pesquisa tem respaldo em uma pesquisa anterior, desenvolvida pela mesma equipe e financiada pela Fapemig, o que garante seu desenvolvimento maduro e mais técnico, e consequentemente, maior cientificidade de processo e maior proficuidade de resultados. A pesquisa inscreve-se na grande área das disciplinas Humanas, nas subáreas da Linguagem, e, no estágio atual em que se encontra (a continuação de uma pesquisa anterior já em andamento), evita se circunscrever em subáreas específicas, com intento de evitar limites fortes que possam estancar as boas indagações que a investigação reclama (ORLANDI, 1996). Deste mdo, apesar de nortear-se por uma metodologia e prática analítica do saber da Linguística, a pesquisa preserva-se na inscrição interdisciplinar, evitando rótulos muito demarcados que poderiam refrear certas incursões, e patrocinando indagações de outros saberes, pertinentes aos nossos objetivos. O objetivo mor do presente projeto de pesquisa refletir, a partir de uma postura científico-linguística, com margem metodológica para a interdisciplinaridade, sobre a(s) língua(s) falada(s) no Brasil. E tal investigação se constrói a partir de dados retirados/recortados de gramáticas selecionadas pela bolsista. Destaca-se, em tempo, que a análise, pelo saber, metodologia e teorias adotadas, é intrinsecamente dependente de seu espaço de funcionamento. Em nosso caso, pensar a língua que se fala no Brasil a partir das gramáticas, distingue-se de pensar a língua falada no Brasil a partir de outros espaços enunciativos, como o da internet, por exemplo (Projeto a que se dedica outra bolsista). Mesmos objetos, em diferentes espaços, resultam em distintos resultados, que na totalidade, ambos enriquecem nossa gama intelectual e científica da acadêmica. É também pertinente que se pontue que nosso objetivo (que coincide com nosso objeto de pesquisa, a língua falada nos limites nacionais) é alvo que também se propaga nos espaços escolares, acadêmicos e intele. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (5) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Jocenilson Ribeiro dos Santos - Integrante / Nayara Fernanda Dornas - Integrante / Patrícia das Graças Sobrinho - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    8. 2013-2014. O FUNCIONAMENTO DA LINGUA NO ESPACO VIRTUAL E O DILEMA ENTRE NORMA GRAMATICAL E FLUIDEZ INTERACIONAL: LINGUA PORTUGUESA, LINGUA BRASILEIRA, OU INTERNETES?
      Descrição: Este projeto foi elaborado mediante resultados de uma pesquisa anterior, financiada pela Fapemig. Tal pesquisa anterior reclamou uma continuação necessária de suas indagações e aprofundamento de seus resultados. Destarte, um novo projeto elaborado sobre uma pesquisa bem fundada e conclusa, torna os alvos outrora perscrutados mais perfilhados, exige olhares mais técnicos, e consequentemente é passível de logra r resultados mais profícuos. Segue abaixo o detalhamento de nossa proposta investigativa, engendrada em indagações filosóficas, sociológicas, psicológicas e etc, bem como nossa proposta analítica linguístico-científica. Nossas indagações linguísticas são semânticas, isto é, no interior das reflexões sobre a Política de Línguas e Política Linguísticas, lançamos o olhar para as questões sobre o sentido no espaço virtual, na sua relação com a língua (que referimos como brasileira). E ao falar em sentido, não nos interessa questões sintáticas, morfológicas, estruturais, histórico-atomistas ou referencial-veritativas (mesmo que por algumas delas passemos). Olharemos o sentido por um olhar enunciativo, no funcionamento das palavras (e não na abstração paralisada dos dicionários e/ou gramáticas). De forma sucinta, nosso objetivo perfaz duas etapas: uma primeira, que consiste em uma descrição de corpora, que levanta dados para uma segunda, que reflete sobre o interdito semântico nesse mesmo corpora. Já de forma pormenorizada, filiados aos estudos e às questões dos estudos semânticos, particularmente à Semântica Histórica da Enunciação, nosso objetivo geral é descrever o espaço enunciativo, a cena enunciativa e o agenciamento enunciativo (essas noções serão aclaradas no próximo tópico) de nosso corpora: o site do Dicionário informal e o site da Desciclopédia. Uma descrição sólida e com certa acuidade que dê conta de sustentar nosso objetivo específico. Como objetivo específico, a partir dos dados obtidos mediante a descrição e discussão do corpora, refletiremos, a. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (5) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Jocenilson Ribeiro dos Santos - Integrante / Nayara Fernanda Dornas - Integrante / Patrícia das Graças Sobrinho - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    9. 2013-2014. O ACONTECIMENTO TEATRAL EM PROCESSOS EDUCACIONAIS INFANTO-JUVENIS: EFICIENCIA DOCENTE E CRITICIDADE DISCENTE
      Descrição: Por um caminho atípico, delinearemos nosso objetivo traçando, inicialmente, o que ele não é: não é nosso interesse coletar performances. Um roteiro aplicado à uma turnê, nos seus diferentes efeitos, em cada local. Sequer almejamos perscrutar personagens-tipos, regados à tratamentos teóricos da moral ou psicologia. Tampouco questionar o quesito talento, ator, atuação etc. Não nos compete questões artísticas ou filosóficas, se as mesmas não tiverem ligação com a língua (pois pela língua, investigamos nossas indagações centrais). Mesmo que essas temáticas sejam tocadas indiretamente, nosso propósito mor é investigar os muitos efeitos de sentido que se dão quando se cruzam tipos teatrais diversos e espaços infantis diversos.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Laura de Pádua Nascimento - Integrante. Financiador(es): Universidade Estadual de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    10. 2012-2013. Perspectivas semantico-enunciativas da gramatica: acontecimento versus normativizacao
      Descrição: A presente pesquisa é norteada por dois pressupostos: 1) O saber sobre a linguagem (DIAS; BEZERRA, 2006), não importa o título ou a instituição, no imaginário social, fica reduzido à apenas uma face da linguagem: a gramática (pensa-se que estudar língua é estudar gramática, excluindo-se uma vasta gama de outras faces); 2) A forma como o saber gramatical é apresentado à sociedade (o que não significa que ele seja da forma como é apresentado) resulta sempre na insistência de um sentido de ?a gramática é difícil?, sentido eternizado por alunos ou pelos próprios professores, em enunciados como ?Prestem atenção porque é muito difícil!?. Em um e outro, a gramática constitui-se um objeto temido. Das duas orientações acima, (1) o saber sobre a língua e (2) como esse saber é enunciado no espaço escolar, queremos atentar-nos apenas para o primeiro, nesta pesquisa, sem dispensar o segundo. E sobre os dois, ainda é relevante considerar um outro: para que se ensina gramática para um aluno que potencialmente não aplicará esse estudo? Em outras palavras, como responder à pergunta sempre presente: ?professora, onde eu vou usar isso na minha vida??. O que justifica uma pesquisa científica dessa pesquisa, uma vez que a atualidade gramatical que joga com o profissional, cultural e educacional, oscila, transmuda-se, e ressignifica o que se pensa de gramática. Tais perguntas já são suficientes para introduzir-nos a duas indagações que produzirão nosso objeto de pesquisa e orientarão nosso trabalho: A) O que significa a gramática hoje? E B) O que deveria significar falar em gramática hoje?. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Soeli Schreiber da Silva - Integrante / Patrícia das Graças Sobrinho - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    11. 2012-2013. Um estudo semantico de Dicionarios especializados e nao especializados: a insuficiencia das definicoes e o problema das palavras nao dicionarizadas
      Descrição: No tocante à prática definitória, ao nos depararmos-nos com um mundo linguístico que não segue padrões tradicionais, percebemos que a prática definitória de sites e dicionários não especializados não seguem os padrões empregados nos dicionários especializados (MACHADO, 2012). As definições encontradas em dicionários não-especializados podem ser feitas por qualquer Locutor, mesmo um não especialista (o que denota que, com a internet, a prática semântica não está mais à mercê de ?carcereiros especialistas?). Segundo Machado (2012) tais definições geralmente não são polidas, expressam o que seria evitado nos dicionários especializados, ?não deixa de dizer certas coisas?, e por isso se mostra heterogêneo, plurívoca, sem convenções, sendo considerado em alguns aspectos, mais ricos. Não é pretensão desta pesquisa eleger o melhor instrumento de definição (dicionários especializados e não-especializados), mas sim, através do embasamento teórico da Semântica do Acontecimento, descrever um corpus exemplário, analisando o espaço enunciativo, a cena enunciativa, o agenciamento enunciativo, a temporalidade e o político, que no conjunto, proporcionarão uma visada semântica com cientificidade razoável para uma reflexão de cunho linguístico, conforme condições enunciativas modernas. Elegemos a palavra "curtir" como corpus a ser analisado, devido ao seu funcionamento frequente, cada vez mais presente em enunciações coloquiais e ciberespeciais, graças ao FACEBOOK, espaço enunciativo que analisaremos. Analisá-la, abordando seu aspecto atual em contra partida com o tradicional revela aspectos específicos que flagra o funcionamento da linguagem e seus efeitos de sentido.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Soeli Schreiber da Silva - Integrante / Nayara Fernanda Dornas - Integrante / Antonio Henrique Santos Gonçalves - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    12. 2012-2012. Investigacoes linguisticas sobre o suporte das tiras da Mafalda enquanto recurso semantico
      Descrição: A presente proposta de pesquisa assenta-se sobre três pontos basilares (que perfazem, inclusive, as justificativas do trabalho): O primeiro deles consiste em averiguar o fato de que, sempre que se quer definir algo (uma palavra, um fato, um fenômeno social, filosófico, ou ocorrências psicológicas, políticas, históricas etc), têm-se recorrido constantemente e costumeiramente às tiras da Mafalda, como recurso facilitador, pedagógico, menos entediante, ou mais interessante etc (GUTIERRE, 2005). Temos, portanto, uma prática semântica social (definir sentidos na sociedade) a partir do recurso dessas tiras. Tal prática é inegável, e tende a aumentar, atingindo inclusive áreas dos saberes consideradas mais tradicionais, que tinham certo pudor quanto ao uso dessas tiras consideradas como objeto não-nobre no passado (DEMO, 2010). A tira, desse ponto de vista, deixou de ser objeto de entretenimento para ser objeto de suporte semântico (POSSENTI, 2010). O segundo ponto interessante de se ressaltar é que essa prática de definição por meio do suporte das tiras de Mafalda não é mérito apenas de vestibulares ou críticos sociais de jornal. Tal definição por meio das tiras ocorre no meio acadêmico, em nível de Bacharelado, Mestrado, e até Doutorado e pós-Doutorado, tanto no Brasil quanto no exterior, uma vez que Mafalda tem repercussão mundial, e seu autor, Quino, é inclusive Argentino. A veiculação das tiras de Mafalda também se dá em processos seletivos variados de modo crescente, como no Enem (RIBEIRO, 2011), em metáforas de palestras, cursos diversos, e sob a filiação de diversas áreas. Por exemplo, pode-ser averiguar a presença das tiras de Mafalda no interior de questões semânticas nas áreas do: Direito, Filosofia, Psicologia, Letras, História, Pedagogia, Artes, Línguas Estrangeiras, Moda etc, e inclusive nas áreas exatas. Trata-se, portanto, de considerar as tiras de Mafalda enquanto recurso pertinente-científico e eficiente-pedagógico, em quase todos os campos do saber c. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Luana das Graças Souza - Integrante. Financiador(es): Fundação de Ensino Superior de Passos - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    13. 2011-2015. O PARADOXO A PARTIR DA TEORIA DOS BLOCOS SEMANTICOS: LINGUA, DICIONARIO E HISTORIA
      Descrição: De modo geral, a ideia deste trabalho é investigar o paradoxo, nosso objeto, de modo linguístico e argumentativo, a partir da Teoria dos Blocos Semânticos (TBS). E de modo específico, para isto, adotamos enquanto principais metodologias, dois gestos: a relação entre elementos linguísticos enquanto condição de análises, por um lado, e a interdependência entre a estrutura e suas significâncias, por outro lado, tanto no âmbito do não-uso (língua) quanto do uso da língua (enunciação). Este segundo método da interdependência, quando aplicado ao nosso objeto, o paradoxo, constitui a nossa hipótese central, a possibilidade do paradoxo semântico: a estranha e difícil consideração linguístico-argumentativa de significâncias opostas, mas em estado de interdependência. Hipótese esta que vai contra os estudos clássicos do paradoxo realizados pela Retórica, Lógica e Filosofia tradicional, saberes que, de alguma forma, operam o paradoxo separando-o em partes, ou simplesmente deixando-o de lado, por considerá-lo não apropriado para a ciência. Organizacionalmente, a desenvoltura deste trabalho efetivar-se-á em vários eixos específicos, distribuídos ao longo dos capítulos, a saber: teoria/paradoxo (dividido em ?Argumentação na Língua?/paradoxo, em um primeiro momento, e ?Teoria dos Blocos Semânticos?/paradoxo, em um segundo momento); discurso/paradoxo; dicionários/paradoxo; ?Semântica Histórica da Enunciação?/paradoxo; relação entre línguas/paradoxo e história/paradoxo. Além destes eixos relacionais estabelecidos para melhor observar nosso objeto, o paradoxo, e defender nossa hipótese, o paradoxo semântico, elegemos enquanto corpora central, um grupo de dicionários nos quais possamos flagrar ?o que se diz ser? um paradoxo e ?como se diz? um paradoxo, para ponderar ?o que significa? um paradoxo. Estes dicionários estão divididos em corpus principal: Dictionnaire Historique de langue francaise, e corpora secundário: Enciclopédia e Dicionário ilustrado, Kokugo Ziten e Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, dentre outros.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador. Financiador(es): Fundação de Ensino Superior de Passos - Auxílio financeiro / Secretaria Regional de Ensino de Minas Gerais - Bolsa / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Bolsa.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    14. 2011-2012. A Gestao, a Escola e seus avessos: uma analise no entremeio das dimensoes ideal versus real da educacao
      Descrição: Propomos na presente pesquisa, como objetivo geral, investigar a correlação de dois objetos dependentes entre si: o gestor e a escola. Queremos compreender as tendências contemporâneas da gestão educacional, com base em uma curta retrospectiva histórica, não se resumindo a ela. Para melhor visualizar nossa proposta, adotaremos metodologicamente dois eixos bibliográficos: um tradicional-documental, as LDBs, e outro hodierno-moderno, que trabalham funcionamentos atuais de escolas. Como objetivo específico queremos, mediante as considerações dessa co-relação gestor ? escola, através de LDBs e outras produções modernas, levantar questões e reflexões mais maduras e menos solúveis ou românticas, tais como repensar as configurações do que vem a ser a escola atualmente, além de ponderar, arguir, instigar e contrastar duas dimensões distintas, mas que se reclamam: o espaço ideal (organizado mediante as leis e as diretrizes escolares) e o real (organizado mediante especificidades empíricas, próprias do quadro educacional plural). Se pela face ideal, o que constitui o gestor, por excelência, é a legislação, pelo plano real, o que constrói a figura de um gestor são escolas. O seu espaço agente. Portanto, para uma melhor determinação e especificação de um gestor, na atualidade, é pertinente que se vislumbre o panorama do que se considera por uma escola. Aí então teremos um quadro preciso sobre o gestor Não é simples apresentar uma definição plausível, exata e transparente sobre o que seja escola e gestor. Trata-se de objetos fluidos e oscilantes, se os manipularmos pelo viés legislativo e dinâmico, como mencionamos anteriormente. Para tanto, almejando cumprir a proposta de apreender o que seja escola e gestor, perscrutaremos dois grupos de corpora, no mínimo: o primeiro, que contempla as três LDBs (1961, 1971 e 1996), no seu conjunto, e segundo, que se atém ao aspecto sócio histórico a elas intrínseco. A eleição desse duplo grupo de corpus deve-se ao fato de que: I) O pr. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador / Flávia Mattros Ribeiro - Integrante.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    15. 2009-2010. Um estudo designativo em fronteiras enunciativas: a corrupcao pelo prisma da Semantica Historica da Enunciacao. 2010. 236f
      Descrição: Propomo-nos a realizar um estudo enunciativo-semântico sobre a corrupção no espaço enunciativo brasileiro. Filiamo-nos à Semântica Histórica da Enunciação como modo de entender os sentidos, e à Semântica do Acontecimento como forma de proceder à investigação dos dados. Ao esquadrinhar o funcionamento da corrupção por caminhos atípicos, nossos questionamentos revelarão a corrupção enquanto um objeto de fronteira enunciativa (de sentidos crime/não-crime) proveniente de uma sociedade composta de posições sociais mistas, não mais absolutas, como o sujeito inocente-culpado ou o responsável-irresponsável. Contudo, para operar uma região limítrofe de sentidos oscilantes oriundos de vozes de entremeio ditas por falantes mistos, seria necessário um alicerce teórico capaz de acessar espessuras linguísticas entre as dimensões evidentes do exato e aparentes do inexato. Propomos então, a partir da linguística russa, soerguer um dispositivo de análise inédito que chamamos teoria da agitação enunciativa. Por ele, poderemos manipular a corrupção enquanto construída por uma enunciação de evidência, ao mesmo tempo em que é destruída por uma enunciação de aparência. Investigamos documentos que tentam cristalizar sentidos da corrupção, o espaço enunciativo jurídico e o Relatório Final dos Trabalhos da CPMI ?dos Correios? (caso mensalão). Nesses recortes configura-se um cenário de agitação enunciativa entre mensalão X empréstimo, principalmente. Veremos que ao enunciar, o Locutor-juiz dilui o político (litígio) por meio do jurídico, fechando os sentidos da corrupção. Também veremos que a Lei possibilita a corrupção. Verificaremos que funciona na atualidade: 1) a corrupção jurídica, dada por enunciações de evidência, e orientando para sentidos anticorrupção (crime), a partir de lugares absolutos (E-culpado); 2) e a corrupção não-jurídica, dada por enunciações de aparência, e orientando para sentidos pró-corrupção (entre crime e não-crime), a partir de lugares de entremeio (E-flutuante).. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    16. 2006-2007. Uma analise discursiva de versoes do conto ?Os tres porquinhos? 2007. 51f
      Descrição: Fizemos uma análise discursiva de um corpus constituído de três contos distintos, ligados entre si pelo elemento da memória advindo do conto ?The three little pigs? (1898). Iluminados privilegiadamente pela teoria do círculo de Bakhtin sobre a ideologia e apropriando-se de estudos desenvolvidos por Thompson (2000), evidenciamos os modos de operação ideológica em que os contos se movimentam, mais especificamente as operações fragmentação X unificação, e por esta via articulamos duas dicotomias (bondade X maldade e o conflito/ diálogo entre o eu X outro) e, principalmente, evidenciamos que o signo trabalho alterou-se em seu caráter valorativo ao perpassar as versões de seu hipotexto (em que o ?trabalho? assume um valor moral). Demos especial importância ao fator contextual histórico para compor o sentido dos três contos contemplados e assumir a hipótese de que o corpus é um mesmo discurso enunciado em lugares sociais diferentes.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    17. 2003-2005. Intertextualidade na poesia de Carlos Drummond de Andrade. 73fl
      Descrição: O presente trabalho reflete no surgimento, no significado, na prática e nas diversas ocorrências da intertextualidade,seguindo as orientações teóricas de alguns dos mais renomados estudiosos em diálogos textuais,e na questão da intertextualidade entre textos verbais e não verbais, teorizado e exemplificado na obra poética de Carlos Drummond de Andrade. Dividimos o trabalho em três partes: na primeira parte, apresentamos uma sintetizada biografia ,e, também, a publicação das obras drummondianas, evidenciando, ainda, algumas de suas características. Na segunda parte, apresentamos as reflexões teóricas de alguns dos estudiosos sobre a intertextualidade. Finalmente, na terceira parte, aplicamos as teoria desses estudiosos nas poesias de Carlos Drummond de Andrade, afim de uma exemplificação das possibilidades mencionadas, e como o recurso intertextual é inerente ao texto literário, já que a produção artística estabelece esse ?diálogo? com muitos outros textos. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) . Integrantes: Julio Cesar Machado - Coordenador.
      Membro: Julio Cesar Machado.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (8)
    1. Bolsista de Professor Orientador - Edital PAPq 2019, PAPq/PROPPG-UEMG.. 2019.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    2. Prêmio de Estímulo à produção Docente - Edital 03/2018, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação UEMG.. 2018.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    3. Prêmio Kelly Sacoman de Teses e Dissertações - Menção Honrosa pela 3a Melhor Tese do Programa, Programa de Pos Graduação em Linguística da UFSCar - PPGL.. 2017.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    4. Professor Paraninfo eleito pela Turma de Letras 2014/2016 da UEMG-Passos, UEMG-Passos.. 2016.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    5. Premiação do Edital PAEx nº 01/2015: 1o lugar de trabalho na área de Humanas; 3o lugar geral de Extensão da UEMG-Passos, dentre dezenas de propostas, PAEx-UEMG.. 2015.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    6. Título de Professor Pesquisador conferido pela Fesp-UEMG, Fundação do Ensino Superior de Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG.. 2012.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    7. Medalha do Prêmio "Tânia Maria", como PROFESSOR NOTA A, eleito entre todos os professores do Curso de Letras, UEMG - Passos.. 2012.
      Membro: Julio Cesar Machado.
    8. Certificado de menção "Honra ao Mérito" ao trabalho UM ESTUDO SEMÂNTICO DE DICIONÁRIOS ESPECIALIZADOS E NÃO ESPECIALIZADOS: A INSUFICIÊNCIA DAS DEFINIÇÕES E O PROBLEMA DAS PALAVRAS NÃO DICIONARIZ, UEMG.. 2012.
      Membro: Julio Cesar Machado.

Participação em eventos

  • Total de participação em eventos (45)
    1. II Congresso da ABRE ? Paris. Intercâmbio na Universidade do Estado de Minas Gerais: formação, cultura e capacitação de carreira em Belo Horizonte. 2019. (Congresso).
    2. IX Conferência Municipal de Educação de Belo Horizonte.Avaliação do PME: qualidade social da Educação e garantia de Direitos. 2019. (Outra).
    3. 6o Seminário Educação e Formação Humana e I Simpósio Educação, Formação e Trabalho?lho.Eixo I: Culturas, Memórias e Linguagens em Processos Educativos. 2018. (Seminário).
    4. As séries de TV: diálogos com Literatura e Educação.Leituras Argumentativas sobre Contos de Fadas clássicos na sua relação com o Letramento e a Alfabetização. 2018. (Outra).
    5. Curso de Pós-graduação Lato Sensu: Práticas Escolares de Alfabetização e Letramento.Estratégias de Leitura para os Contos de Fadas à luz das teorias francesas da argumentação: o explícito versus o implícito. 2018. (Outra).
    6. II Fórum de Internacionalização da UEMG. 2018. (Outra).
    7. 2o Seminário Teorias e Práticas Pedagógicas.Psicologia e Educação básica: um olhar para o eu. 2017. (Seminário).
    8. 18o Seminário de Pesquisa e Extensão da Uemg.O fantástico na linguagem: Harry Potter e El Laberinto del Fauno. 2016. (Seminário).
    9. III Jornada Linguística.O tema 'amor' analisado pela Teoria dos Blocos Semânticos. 2016. (Oficina).
    10. III Seminário Internacional de Estudos sobre Discurso e Argumentação (SEDiAr). Reformulações na Teoria dos Blocos Semânticos nas últimas duas décadas: Polifonia, Paradoxo e Cubo Argumentativo. 2016. (Congresso).
    11. Seminário Teorias e Práticas Pedagógicas.A importância do ensino de leitura e interpretação nos anos iniciais do ensino fundamental. 2016. (Seminário).
    12. VI Colóquio e I Instituto da Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso. O DISCURSO EM OSWALD DUCROT E MARION CAREL: A HIPÓTESE DA ANTERIORDADE ARGUMENTATIVA À LUZ DA ATUALIZAÇÃO DA PRESSUPOSIÇÃO. 2016. (Congresso).
    13. 17o Seminário de Pesquisa e Extensão da UEMG.COMO O ALUNO MINEIRO ESTUDA? REFLEXÕES SOBRE MODOS DIVERSOS DE ESTUDO DOS ALUNOS MINEIROS PARA ELABORAÇÃO DE UM NOVO MÉTODO DE ENSINO/ESTUDO ADEQUADO À REALIDADE MINEIRA. 2015. (Seminário).
    14. 4a Semana da UEMG.Minicurso: Diversidade, Sociedade e Argumentação. 2015. (Outra).
    15. 4a Semana da UEMG.Aula aberta: Análise de A Fantástica Fábrica de Chocolate. 2015. (Outra).
    16. Analyse du discours au Brésil.Une étude semantique du Dictionnaire informel: argumentation et énonciation sur internet. 2014. (Seminário).
    17. Argumentation et Temporalité (avec Marion Carel). 2014. (Outra).
    18. Fesp Inova de 2014.Literatura Infantil: velhos e novos olhares. 2014. (Oficina).
    19. I Simposium EDISO - Estudios sobre Discurso y sociedad.Investigações Semântico-discursivas do discurso paradoxal nos espaços enunciativos europeu e neolatino. 2014. (Simpósio).
    20. Journée d'étude . 2014. (Outra).
    21. Le langage en Sciences Humaines et Sociales (avec Dominique Maiguingueneau et Alice Krieg-Planque). 2013. (Outra).
    22. Lire Benveniste (avec Julia Kristeva). 2013. (Outra).
    23. V Seminário sobre Práticas Contemporâneas de Leitura. 2013. (Seminário).
    24. II JORNADA DE POLÍTICA LINGUÍSTICA DO BACHARELADO, PÓS-GRADUAÇÃO DE LINGUÍSTICA E DO CURSO DE LETRAS.A política definitória a partir do ciberespaço. 2012. (Outra).
    25. I Jornada Linguística do Curso de Letras.Breve percurso da História do significado: teorias semânticas na Linguística. 2012. (Outra).
    26. VI Seminário de Pesquisas da Pós-Graduação em Linguística.Ideias Semânticas e Política definitória: um estudo designativo sobre o sentido, o significado e a definição. 2012. (Seminário).
    27. II Jornada Internacional Patrick Seriot.UM ESTUDO DE POLÍTICA DE LÍNGUA NO EMBATE ENTRE OS ESPAÇOS ENUNCIATIVOS REAL x VIRTUAL A PARTIR DA NÃO-ÉTICA. 2011. (Outra).
    28. I JORNADA INTERNACIONAL SEMÂNTICA E ENUNCIAÇÃO.O enunciador-flutuante e a agitação enunciativa: perspectivas metodológicas para a Semântica Histórica da Enunciação. 2011. (Outra).
    29. Jornada de Política de Línguas do Bacharelado e da Pós-gaduação em Linguística.A relação entre línguas no espaço enunciativo virtual. 2011. (Outra).
    30. Seminário Análise do Discurso: Identidade, Mídia e Discurso Político. 2011. (Seminário).
    31. V Seminário de Pós-Graduação em Linguística.A política definitória no ciberespaço: reflexões enunciativas sobre sites definitórios não especializados. 2011. (Seminário).
    32. XIV Jornada Internacional História das Ideias Linguisticas. 2011. (Outra).
    33. 58o. Seminário de Estudos Linguísticos - GEL.Um percurso Linguístico da noção de "político":a corrupção brasileira segundo Rancière, Orlandi, Foucault, Ducrot e Guimarães. 2010. (Seminário).
    34. Análise de Texto e Semântica do Acontecimento - Dr. Eduardo Guimarães. 2010. (Outra).
    35. Discurso Político: fronteiras nebulosas - Dr. Dominique Maingueneau. 2010. (Outra).
    36. 57o Grupo de Estudos Linguisticos - GEL. A designação de corrupção na cena enunciativa da CPMI dos Correios. 2009. (Congresso).
    37. II COLOQUIO INTERNACIONAL DE ANALISE DO DISCURSO.A DESIGNAÇÃO DE ?CORRUPÇÃO? NA CENA ENUNCIATIVA DA CPMI DOS CORREIOS. 2009. (Outra).
    38. IV SEMINARIO DE ESTUDOS EM ANALISE DO DISCURSO.MEMÓRIA, HISTÓRIA E CORRUPÇÃO: UMA DESIGNAÇÃO A PARTIR DA LÍNGUA ERUDITA NO RELATÓRIO FINAL DA CPMI ?DOS CORREIOS?. 2009. (Seminário).
    39. Lingua Brasileira e o processo de Descolonização Linguística - Dra. Eni P. Orlandi. 2009. (Outra).
    40. Linguistica e Intrdisciplinaridade - Dr. José Luiz Fiorin. 2009. (Outra).
    41. 56o Grupo de Estudos Linguisticos - GEL. A instabilidade semântica de expressões políticas entre os sujeitos povo e Estado. 2008. (Congresso).
    42. 55o Grupo de Estudos Linguísticos - GEL. 2007. (Congresso).
    43. I Jornada de Semântica do Acontecimento.(Re)significações de palavras político-econômicas do século XXI. 2007. (Simpósio).
    44. Jornada de Letras da Universidade de Franca. 2005. (Seminário).
    45. Jornada de Letras da Universidade de Franca. 2004. (Seminário).

Organização de eventos

  • Total de organização de eventos (17)
    1. MACHADO, J. C.. Análise de Discurso e opressão: as linguagens da opressão e os sentidos de liberdade. 2020. (Outro).. . 0.
    2. MACHADO, J. C.. Conference - Prof. Romuald Normand da Université Strasbourg (França) - evento internacional. 2019. (Outro).. . 0.
    3. MACHADO, J. C.. One-Day Conference: Robert COWEN and Thomas POPKEWITZ. 2019. (Outro).. . 0.
    4. MACHADO, J. C.. Conference prof Laurent Gutierrez, Université Paris Nanterre: 'A Reforma Universitária na França após o processo de Bolonha.. 2019. (Outro).. . 0.
    5. MACHADO, J. C.. 3o Fórum de Internacionalização da UEMG. 2019. (Outro).. . 0.
    6. PASSOS, Daniela Oliveira Ramos dos; CAETANO, P. R. B. ; MACHADO, J. C. ; AZEVEDO, G. Z.. I colóquio As séries de TV: diálogos com Literatura e Educação. 2018. Outro
    7. CAREL, M. ; MACHADO, J. C.. Conference - Dra. Marion Carel (École des Hautes Études) - evento internacional. 2018. Outro
    8. MACHADO, J. C.; PONSONI, S. ; ROBUSTE, T. B. ; BEZERRA, F. S. ; ESPER, M. V. ; FARCHE, R.. 1o Congresso de Ciências da Linguagem do Sudoeste Mineiro (FAPEMIG). 2017. Congresso
    9. MACHADO, J. C.; SILVA, C. B.. Seminário Teoria e Práticas Pedagógicas. 2016. Outro
    10. MACHADO, J. C.. Análise de Contos de Fadas à luz da Teoria dos Blocos Semânticos. 2016. (Outro).. . 0.
    11. MACHADO, J. C.. Relações entre a Mitotogia greco-romana e a Educação. 2015. (Outro).. . 0.
    12. MACHADO, J. C.. Jornada Linguística e Pedagógica. 2015. (Outro).. . 0.
    13. MACHADO, J. C.. Minicurso: Discurso, Enunciação e Política de Línguas. 2013. (Outro).. . 0.
    14. MACHADO, J. C.; LOPES, M. P.. II Jornada Linguística do Curso de Letras. 2013. Outro
    15. MACHADO, J. C.. I Jornada Linguística do Curso de Letras. 2012. (Outro).. . 0.
    16. MACHADO, J. C.. Minicurso: Semântica do Acontecimento. 2012. (Outro).. . 0.
    17. MACHADO, J. C.; LUZ, M. G. F.. Mesa Redonda - Semântica e Discurso: relações entre Linguística e Educação. 2012. Outro

Lista de colaborações

  • Colaborações endôgenas (4)
    • Julio Cesar Machado ⇔ Luciane da Silva Oliveira (1.0)
      1. SANTANA, Caroline Alvarenga de Assis. Parecerista de relatório técnico de projeto contemplado no Programa Institucional de Apoio à Extensão da UEMG - PAEX|2016. 2017.
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    • Julio Cesar Machado ⇔ Caroline Alvarenga de Assis Santana (1.0)
      1. SANTANA, Caroline Alvarenga de Assis. Parecerista de relatório técnico de projeto contemplado no Programa Institucional de Apoio à Extensão da UEMG - PAEX|2016. 2017.
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    • Julio Cesar Machado ⇔ Juliana Cordeiro Soares Branco (1.0)
      1. SANTANA, Caroline Alvarenga de Assis. Parecerista de relatório técnico de projeto contemplado no Programa Institucional de Apoio à Extensão da UEMG - PAEX|2016. 2017.
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    • Julio Cesar Machado ⇔ Sérgio Campos Gonçalves (1.0)
      1. GONÇALVES, S. C. Vida Acadêmica: que caminho é esse e como segui-lo. 2019. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra




Data de processamento: 04/03/2021 17:16:04